20 de jun. de 2011

Só agora eu sinto que as minhas asas eram maiores que as dele,
e que ele se contentava com os ares baixo;
eu queria grandes espaços, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar sem medo nenhum.
Queria e quero- ainda.
Voar junto com alguém, não sozinha.

Caio Fernando Abreu

Nenhum comentário:

Postar um comentário