7 de mai. de 2013

Belíssimo texto!!!






Olha, pra mim, não existe culpa. Não gosto dessa palavra. Quando a culpa "acontece" entre um casal, por exemplo, acho que o relacionamento deixa de ser relação e passa a ser ralação. Nesse momento um esbarra no outro, esfola o outro, franze as sobrancelhas e aponta dedos na cara. Um jogo de desconfiança infernal toma conta e tudo vai pelo ralo.

Aí vem a lei da atração! Se você pensa positivo atrai resultados positivos, mas se você pensa que está sendo magoado pelas costas, que está sendo enganado, bom, aí é você quem vai se magoar. Melhor: seus pensamentos vão magoar você. E, olha, acredito que doa mais quando é você quem se sabota do que um outro. Dói mais quando você acredita nas fantasias que cria do que quando os fatos são reais.
O que existe, e existe mesmo, é a responsabilidade, a escolha. Aquele papo de ser responsável pelo que cativas é, de fato pra mim, real. E aí você escolhe se quer se tornar responsável por isso ou não.
E se no final você perceber que não foi legal, calma! Pelo menos você tentou. E não existe culpado e nem vítima nessa história. Existem heróis! É isso aí! Quem arrisca pra mim é até mais do que herói. Num mundo em que as pessoas disputam quem beija mais e até quem sorri mais, arriscar deveria ser uma das categorias do Oscar.
Então relaxa! Respira fundo! Não se mate por culpa. Não sofra por antecipação. Não responda pelo outro em voz baixa e fantasie menos (bem menos) o que ele pensa a seu respeito.
Quero abolir a palavra culpa do dicionário. Há quantos mil anos ela nos persegue? (Muitos!)
Que você não passe fome de amor nunca! E que não rale em ninguém, mas, se já tiver ralado, que deixe pelo menos a ferida sarar.
Desejo que você arrisque mais e fantasie menos. Desejo ainda que não se sabote e que se atraia, antes de mais nada, pela imagem no espelho!
E por favor: coloque em prática tudo aquilo que for bom pra você! (O coração agradece!).

Ana Nunes

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